quinta-feira, 29 de julho de 2010
Quinta Old Times / Flashback - Apresentação
segunda-feira, 26 de julho de 2010
a força da vida
É certo que vou morrer sem nenhum esforço... Pra que me preocupar?
Mas da vida que vivo, das certezas que não tenho, tenho muito a desfrutar...
Olhos felizes, abraços apertados, beijos roubados ou dados...
São tantos os momentos em que posso dizer te amo, rir da sua cara, brincar com a vida...
Deixar viver, me esquecer, deixar pra lá...
Que meu corpo gosta do vento e das marcas do tempo que vejo passar...
Que meu rosto vê outros rostos, não vê nucas porque olho em seus olhos e os vejo brilhar...
Que minha voz fala em seus ouvidos docemente... Assim escolho... Não quero ser surda, quero escutar.
Sim. Quero ver, quero sentir, quero sorrir, quero chorar, quero cheirar, quero tudo e muito mais que a vida puder me dar....
Quero ter sido gente, que dá as mãos, que pára pra olhar...
Quero ter feito o que senti vontade, quero ter em mim o que a morte não leva, não pode matar...
É por isso que canto, é por isso que respiro com você esse ar...
Pra ter sido amor em seu caminho, pra ter tido em mim seu olhar...
Que sentido tem essa vida, além de encontrar, pedaços da nossa alma habitando todo lugar?
A vida tem em si uma força, que extrapola a existência, a memória, o lugar...
Nunca se esquece quem ama... Quem se ama não se pode apagar...
domingo, 25 de julho de 2010
Relógio
Um dia, seu neto já crescido pediu para ver a jóia do velho. Examinou-o e olhou desapontado para o avô. O relógio estava parado, talvez a vários anos. Jovem e moderno que era, não entendia a utilidade de carregar algo estragado, logo ofereceu-se para joga-lo fora, comprar um novo, mas o velho não queria. De fato o relógio do velho não era daqueles que servia para ver as horas, mas sempre que olhava aquela bolacha dourada o seu rosto mudava de modo estranho, parecia mais vivo.
No fim das contas o velho ficou mais velho e estava a morrer. Já sem forças para levantar ele mandou chamar aquele neto e ofereceu-lhe o relógio. O garoto já com lágrimas pegou-o e guardou com cuidado, beijou seu avô e ficou segurando sua mão até que ela esfriasse.
Em algum tempo o garoto cresceu, apanhou da vida, bateu um pouco também. E não poucas vezes pegava-se tirando aquele relógio velho do bolso e olhando-o, ainda parado, depois seguindo com o olhar diferente. Apesar de não ter as horas o relógio do velho não era de forma nenhuma inútil, era uma caixa de lembranças, uma daquelas coisas que guardamos para lembrar de quem somos, para onde podemos voltar e para onde devemos ir.
O garoto não tinha muitas coisas do avô, seu andar era dos mais apressados, contava até os segundos do dia, não parava para olhar muitas coisas, mas de quando em quando também pegava aquele relógio, olhava-o e mudava seu rosto, então já sabia o que fazer.
sábado, 24 de julho de 2010
Copa do Mundo da África do Sul: o que ficará para a história?
Na semana passada, participei de um concurso realizado pela comunidade O Livreiro, afiliada do Jornal O Globo. Era o último dia de inscrição.
Era necessário responder à seguinte pergunta:
''Depois do campeão, o que mais entrará para a História da Copa do Mundo da África do Sul?''
Prêmio: O Almanaque dos Mundiais, do Max Gehringer.
Hum... Fui um dos três vencedores!
Decidi compartilhar esse contentamento com vocês, postando hoje a minha resposta aqui no Autores.
Divirtam-se!
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''Depois do campeão, o que mais entrará para a História da Copa do Mundo da África do Sul?''
Além da visibilidade maior à terra de Mandela, e dos seios nada piratas de Larissa Riquelme (Sim, Riquelme foi à Copa em versão feminina e paraguaia), ficará para a História as três maiores “mãozadas” já vistas em Copas do Mundo (tirando a de Maradona, claro! Esta é hors concurs). Vamos a elas!
(Segundo o técnico de Gana, foi a mão do demo!!!)
- Segunda “mãozada”: a mãozada da vingança. Em 1966, na Copa da Inglaterra dos Beatles (E dos Rolling Stons too, but… Abafe the case, o Mick ainda está muito abalado, prefere não ser lembrado), aconteceu uma partida um tanto polêmica entre Alemanha versus Inglaterra. A *Jabulation *(Copa da Inglaterra, gente, se liguem) do English Team não entrou, e o árbrito em question validou o gol. Quarenta e quatro anos depois, o árbrito uruguaio Jorge Larrionda resolve assumir as dores dos alemães derrotados, e na partida das oitavas entre Alemanha versus Inglaterra, meteu os pés de Mick Jagger pelas mãos de Kill Bill.
A Jabulani, chutada pelo meia Frank Lampard, entra 33 cm no gol e o gol… O gol fica na história como sendo um dos mais roubados de todas as Copas. Pelo menos na história, né, pois no placar até hoje não se consta. Oh Larrionda, isso que eu chamo de ”meter a mão”! Os ingleses que o digam…
- Terceira ”mãozada”: Digamos que esta tenha sido a mãozada fabulosa. Uma mãozada dupla, eu diria, uma mãozada escrachada! Dá-lhe Luís Fabiano! O Brasil nesta Copa será lembrado pelas suas mãos, pode ter certeza. E pelos pés de Felipe Mello também, ah, e como! [...] Até o francês Lannoy, o árbrito da partida, viu e pelo visto gostou, pois logo após o gol bateu no ombro do Luís Fabiano e deu uma risadinha, como quem diz: “Aprendeu com o Henry, hã?”
Eis a Copa das Mãos! As mãos negras, brancas e amarelas. As mãos unidas por um mundo em harmonia. E que venha 2014, e que venham os pés, pelo amor de Tupã!
Abraços, Lohan.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
A moda (?) no cinema!!!
Buenas, dears autorizados!!!
First, desculpas pela “não-postagem” da semana passada. Estava em um corre-corre tremendo com a nossa viagem a Paraty e, ainda por cima, estou de cama direto (infelizmente no sentido denotativo mesmo, na maior parte do tempo...) por conta de um resfriado matador! Ultimamente, por exemplo, tenho passado as tardes todas tomando chocolate diet quente (é delicioso, melhor que o normal!!!), comendo pipoca e assistindo The Stand – A Dança da Morte –debaixo de uma manta quentinha pra ver se o resfriado passava... Pessoas, a série é o máximo!!!!!! Como a gripe não deu trégua, só levantei do sofá depois de assistir ao último episódio do seriado!
Além disso, ando ocupada com o Thaty Louise (http://thatylouise.blogspot.com), meu blog fru-fru, um espaço pra falar de moda, maquiagem, design, literatura e o que mais me der na telha. Para todos os Autores e as pessoas que não puderam ir ao passeio cultural de Paraty conosco, postarei fotos, prometo registrar e mostrar todos os flashes. E, atencion!!!!! Não serão fotinhas só do Sony Ericsson ou do Blackberry nãããããããão!!! Teremos filmagens e fotos de cams DE VERDADE!!!!
Mas hj, como estou em uma vibe fashion (como sempre!!!) vamos listar a little sobre a moda no cinema!!!!
Theda Bara, a primeira Vamp do cinema, cuja exótica biografia,cuidadosamente forjada pelos produtores hollyodianos, inclui seu nascimento no Egito , filha de uma atriz francesa e de um escultou italiano. Além disso, disseram que ela havia passado seus primeiros anos no deserto do Saara, sob a sombra da esfinge (!), mas na verdade, Theodosia Goodman era uma delicada e culta menina de Ohio, que chegou até a cursar dois anos na Universidade de Cincinnati -coisa raríssima mulher chegar ao ensino superior nos anos 10 e 20!!!!
Brüno, o mais novo personagem do genial Sacha Baron Cohen, como bom candidato a celebridade, tratou logo de trocar seu IPod por um bebê, fofo demais, por sinal!!!!!!
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Mas, claro, não estou aqui pra cutucar ninguém hj, estou boazinha (ironia detected!!!!!) demais... Portanto vamos falar dos dez mais agora, now!!!!!
Calma, pessoal, eu sou boazinha, an angel, ok?
Wells, o glamour encanta e, por mais que pareça surreal, muitas pessoas compram quase absolutamente tudo do mundo do entretenimento. Yes, tudo! Não só o visual, o estilo dos personagens, mas a vida dos atores, o que eles comem, o que “pensam” e, sobretudo a imagem que querem transmitir para o público em geral. Vc acha que sou cruel? Afff... E por que vc acha que tantas atrizes adotam crianças? Com certeza não é devido a um surto de maternidade iluminada.
9. Blackspoitation!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Esse tipo de filme ditou moda anos 70 a perder de vista. Música, estilo, gingado, tudo!!!!!
Shaft, clássico do Blaxpoitation, em versão viantage, com Richard Roundtree e "anos 2000", com Samuel L. Jackson.
Sem mais delongas:
A história de Antoniette + direção da chiquetésima Sofia Copolla + trilha sonora uau+ overdose de pink no figurino = SUCESSO FASHION NA CERTA!
7. Heroínas no cinema!!!!!!
Látex e/ou bikinis apertadíssimos, cabelo babado esvoaçante e maquiagem sempre on!
Acreditem ou não, Xuxa se vestia ASSIM no seu programa DIARIAMENTE!!!!!!! A sua grife de vestuário infantil, O Bicho Comeu, vendia tal qual coca cola no deserto e réplicas do estilo Xuxa abarrotavam das arara de lojas populares às bancas de camelô!!!
6. Os mullets no cinema!!!
Sim!!! Até porque durante os anos 80 esse corte de cabelo foi um verdadeiro personagem do cinema e enfeitaram (?) quase todos os movie stars e astros do rock nessa época! De volta para o futuro, Quero ser Grande, Garotos Perdidos, Curtindo a Vida Adoidado e quase todos os clássicos dos anos 80 tem o clássico mullet.
César: Até tu, Patrick Swayze, meu filho?
Tão lindjus!!!!!!!!!!
Rambo era como Sansão, o poder estava no mullet!!!!!
Macgayverrrr também!!!!
5. A rebeldia!!!
Sem dúvida um item ETERNO!!! Jaqueta (de preferência de couro), motos, jeans, um estilo meio largado, mas milimetricamente calculado para exalar sexualidade e virilidade!
James jean: o protótipo rebelde.
Bjocas e até o próximo post!!!!
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Crepúsculo é moderno, Roberto Carlos é brasa, mora?
De uma coisa eu sei, o romêutico Roberto nunca foi meu ídolo; fato que nunca me impediu de revirar a coleção de vinis (mídia anterior ao CD) da minha tia-avó (fã do RC) a fim de encontrar alguma canção que me agradasse. Sempre fui curioso, por isso não resistia à ideia de ouvir coisas novas – novas para mim. Além disso, alguma coisa Seu Roberto deveria ter que me agradasse. E tinha. Encontrando, eu escutava a música, sem constrangimento. E eu lá queria saber se era ou não do meu tempo?! Na saída do Jardim Escola (creche) eu ficava esperando minha mãe na casa dessa minha tia-avó, fã do Roberto Carlos, e enquanto esperava eu ouvia, nem que fosse só ali, e só naquele momento. Falando Sério, A Guerra dos Meninos, Amante à Moda Antiga, Meus Amores da Televisão, As Baleias... Eu mesmo colocava o vinil (disco) na vitrola (aparelho que reproduzia o som gravado nos discos, ou Lp’s, ou Long Plays). Deleitava-me quando a agulha era por mim cravada no sulco da bolacha sonora. Era incrível deixar o braço da vitrola livre e sentir a haste onde lá embaixo ficava a agulha (de safira ou diamante) amortecer todo o peso, e logo depois ouvir os chiados, um segundo antes de ser reproduzida a introdução da música. Saudosista, eu? Talvez, mas que adianta categorizar? Eu faria até uma serenata (música para ser executada à noite, ao ar livre) cantando a bela Canzone Per Te.
Afinal, devo ser mesmo uma espécie de Romeu criogênico, mas que não perdeu com os séculos nada de seu espírito caloroso e apaixonado. Pois nenhuma serenata (por não ser coisa do meu tempo) me roubaria a juventude, uma vez que não existe nada menos careta do que se apaixonar. Enfim, música é como o amor, isto é, seja de que século for pertencerá a todas as gerações, pertencerá a todos os tempos, pertencerá a todos.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Fotografia
Singela fotografia,
Em que revelo a ti meu desejo
Descortino meus pudores
Falo contigo, todavia não o vejo.
Minha presença-ausência
Que mais parece um castigo...
Enquanto nela me calo,
Meu corpo fala contigo
Sei que há de gastá-la
Com estes olhos que eu desconheço.
Há de despir-me,
Virar-me do avesso
Fotografia rasa,
Quase incolor.
Aos teus olhos rara.
Carmim, da cor do amor.
Sentimento irrevelado,
Todavia manifesto.
Mais que imagem,
Um aceno, um gesto.
Todo meu sentimento
A lente não pode captar.
Mude o foco, olhe pra si mesmo,
Dentro de ti eu hei de estar.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
DEIXE-SE AMAR
Seja no inverno ou verão,
Aquecer o meu coração
Com o teu amor
Que chega devagarzinho,
Como passarinho pedindo ninho,
Aos poucos me toma de corpo inteiro.
Um abraço tamanho planeta,
Um beijo como aguardente
Que faz o meu corpo reviver,
Um olhar fininho, porém penetrante,
Mudo, mas que diz tudo...
O coração a mil, parece que não vai agüentar,
A corrente sanguínea nunca trabalhou tanto,
Tudo parece um sonho...
Deixe-se amar...
Ao meu lado, no parque,
Na estação, na fila,
No escuro do cinema,
Sua voz entranha em mim,
Como o ar que preciso para viver,
Com tanta suavidade, carinho e malicia....
Deixe- se amar...
Eu quero amar!
Vamos brincar?
Claudia Chaves
Aprendendo com Viviane Mosé... Muito lindo tudo isso!...
domingo, 18 de julho de 2010
Pra sentir
Preciso de um lugar seguro.
Pra guardar as memórias...
Embrulhar com muito cuidado o último beijo...
Etiquetar os sorrisos
E dar nome aos sonhos.
Uma junção de organização
E sentimento.
Talvez uma caixa bem grande pra guardar os ‘nãos’,
Pra tomá-los como lição apenas
E nada mais.
Preciso de uma limpeza
Para tirar as lágrimas secas do rosto,
O resto de batom
Ou o rímel que ficou da última festa.
Preciso de uma música para embalar esse processo
De aprender a ser eu,
De me adequar à roupa nova,
Sentir seu cheiro
E me acostumar ao seu toque.
Uma melodia doce que sinalize dias de sol,
Pausa
Pra chover
E fazer germinar o que será.
Preciso de uma lista
Desorganizadamente feita
Pra eliminar tristezas por nada
Compromissos pra nada
E pessoas de nada.
Preciso de uma forma nova
De encarar velhos sentimentos,
Aprender novamente
A ser assim,
Só eu...
Mas ainda ser tudo que eu preciso...
Pra sorrir
E fazer sorrir.
Pra falar o português que quiser,
Pra cantarolar músicas antigas
Como se fossem a última novidade.
Pra não perder tempo,
Pra não perder sorrisos, fotos e cheiros...
Preciso de um lugar seguro
Pra sentir.
sábado, 17 de julho de 2010
Perdoe
Perdoe pelo falar demais,
Perdoe por tirar sua paz,
Perdoe pelas lágrimas por ti derramadas,
Perdoe pela infantilidade,
Perdoe por ter ligado na hora errada,
Perdoe por não ter ligado,
Perdoe por ter desligado,
Enquanto falavas,
Perdoe pelo exagero,
Perdoe pela cara amarrada,
Perdoe pelo meu ciúme,
Perdoe pelo meu costume,
De lhe dar “chatadas”.
Perdoe pelas flores,
Que não te dei,
Perdoe pelo caos,
Que na sua vida causei,
Perdoe pela amizade desmanchada,
Perdoe pela minha inocência disfarçada,
Numa mente brilhante.
Perdoe pelo diamante que não pude comprar,
Perdoe pelo drama que te constrangeu,
Perdoe pelo coração que doeu,
Perdoe pela ausência do meu eu
Perdoe pela chegada do meu eu
Na sua vida
Perdoe por te amar
Com toda força da minha vida
Perdoe pela minha ilusão,
Cuidadosamente esculpida;
Namoro, casamento, filhos...
Perdoe por ter sonhado demais, querida.
Perdoe por ter escolhido você,
A mulher do meu sempre,
Perdoe por chorar, todas as noites,
Essa enchente...
Perdoe por eu ser gente,
Antes fosse um bicho, sem sentimento,
Sem a capacidade de amar,
Sem poder revolver minhas entranhas,
Com esse corpo que habita em mim e se chama amor.
Perdoe por me aproximar,
Pelas minhas grosserias,
Que nada mais são do que os sintomas
De um amor não aceitado, rejeitado,
Enclausurado dentro do meu peito,
E que me mata lentamente,
Sem poder se libertar,
Sem poder seu coração tocar.
Perdoe pela sinceridade do meu último dizer:
Eu amo você.
(O poema que fiz aos prantos. É seu, e sempre será,
Lohan).
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Piano
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Ali, atrás da cortina, era como se eu já soubesse que daquele instrumento precisaria até a morte, pois sobre ele eu lançaria frustrações, toda raiva e incompreensão, alegria, saudades e a única razão pela qual ainda não tenho um sorriso pleno e constante: meus amores que nunca ficam, que no final, mesmo harmonizando-se com minha imensa capacidade de amar, ainda assim me escapam, e rapidamente.
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Até a próxima!
E ótima, muito boa, sensacional viagem a todos os Autores S/A que vão pegar a estrada. Pena, pena, pena, sinto tanto não poder estar com vocês...
Landoni